quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu chorei. As lágrimas me pareceram demasiadamente pesadas e amargas, talvez pelo tempo em que estiveram presas. Deixei com que elas percorressem o caminho por meu rosto sem reagir. Eu respirei. Não senti o ar alcançar meus pulmões, não lembro qual a última vez que senti; isso e qualquer outra coisa.
Então eu me perguntei o porquê, e cheguei a várias respostas e nenhuma.
Olhei em volta e não vi ninguém, busquei um motivo e não vi nenhum, procurei um escape e não achei.
Eu tentei ignorar a dor corrosiva e pulsante. Claro, falhei. Assim como falhei em evitar que a dor atingisse o físico, assim como falhei em esconder. Mas esconder de quem? Não há ninguém.
Eu desejei que minha dor fosse tão efêmera quanto o resto de meus sentimentos, mas voltei atrás. É a única coisa constante em mim. A única coisa que está sempre presente, por trás de cada palavra, ato e pensamento. A única.
Eu tentei me explicar, talvez fazer com que minha dor se tornasse compreensível pudesse me ajudar. Não consegui. Até agora, nada. Então desisti.
 Imaginei então, que escrever palavras e frases aleatórias pudesse me trazer algum alívio. Ainda, nada.
Creio, então, que só me resta esperar até que a dor diminua ou até que eu definhe de vez...

sábado, 4 de junho de 2011

 So I took the first scisor I saw and hurt myself. But I stopped before I really did it, because I realized that, unlike most people I know about, physical pain wouldnt stop the ache in my mind. 
  And I dropped the scisor feeling worse than I would feel if I had really done something. There is no hope, after all. No scape from the pain. I felt more sick than ever. I turned the lights off and I lay on the floor, not noticing that, for the first time, I wasn't being able to let the music fill my mind and make me forget about everything...