sábado, 20 de março de 2010

Pensando sériamente

Após mais uma das tantas vezes acessando meu blog e vendo a chuva de "0 comentários" começo a me questionar sobre meu objetivo e sobre se devo continuar aqui.

 Eu escrevo para desabafar, contos, romances, crônicas, poemas. Ou escrevo para tentar mudar o pensamento da sociedade, que seria o caso de meus artigos (que passei a publicar nos outro blog, Alfinetes e Penas, depois que o site Sombrias Escrituras, onde era colunista, passou por reformulações).

 Sempre escrevi para desabafar, me ajuda a viver e respirar melhor. Mas, se ninguém está interessado em minhas reflexões, o que eu realmente estou fazendo aqui?
 Quem me conhece sabe que eu nunca fui uma pessoa que clama por popularidade. O que eu faço aqui posso, da mesma maneira, fazer em um caderno, em  meu quarto, sem precisar expor na internet para que qualquer um veja.

 Comunico que estou pensando sériamente em deletar meus blogs.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Teaser do mais novo projeto

Castiel acordou com uma dor repentina no estômago
 - Ei! - ouviu uma voz gritar. A dor repentina mais uma vez - Levanta!
Com o braço em volta da barriga, virou para o outro lado, tentando voltar a dormir. Deveria ser algum tipo de sonho. Mas a dor voltou, alguns centímetros abaixo do lugar que seu braço protegia.
- Castiel! - A voz era séria, um certo tom de desprezo.
Com muito esforço, Castiel abriu os olhos, que a forte luz do sol feriu imediatamente. A luz apenas o permitia ver o contorno de um corpo pequeno, escuro. Mas não era preciso realmente ver para saber quem estava ali. Lillian o chutava com força, para acorda-lo, os braços cruzados. Ela o mirava, imóvel.
Como percebesse ele acordado, passou a usar o tom de voz baixo, porém o desprezo se tornou mais perceptível.
- Seu pai está preocupado.
Castiel permaneceu imóvel, ainda semi consciente. Lillian suspirou e o puxou pelo braço.
- Levanta. - e, após suspirar de novo, acrescentou - está fedendo à cerveja.
A ajuda foi simbólica. Castiel era muito maior que Lillian, que jamais conseguiria levantá-lo sozinha. Ela agora caminhava pacientemente ao lado dele.
- Essa não é uma bebida da qual você deveria abusar. - Ela não o olhava nos olhos enquanto falava. Olhava para frente, ainda séria.
- Me ajuda - sua voz rouca custava a sair.
- É o que você pensa.
A conversa aí cessou.
 Enquanto caminhava, com Lillian em silêncio ao seu lado, Castiel deixava os pensamentos fluírem.
Não sentira raiva quando soube que era ela quem o agredira, porém a dor de ouvir o desprezo em sua voz foi mais forte que a que os chutes que recebera proveram. Não sentira vontade de agradi-la de volta como teria sentido caso fosse qualquer outra pessoa em seu lugar. Parou para pensar em um motivo. Talvez fosse porque ela era a que realmente se importava com ele. Talvez...
- Não vou te acompanhar até lá dentro, você precisa conversar com seu pai. - A voz era ainda séria.
Acordando de seu devaneio, percebeu que já estava em frente a sua casa.
 Lillian virou as costas e começou a caminhar, mas foi interrompida. Castiel a segurara pelo braço, firmemente, mas como cuidado de não machucá-la.
 Sua voz saiu baixa, quase inaldível. Mais por constrangimento que pelos efeitos da noite anterior.
 - Obrigada.
Ela pos a mão suavemente sobre a sua, acariciando-a por uma fração de segundo, e fez com que a soltasse, com um igualmente breve sorriso, para logo depois retomar seu caminho.
"Eu vi isso" ele pensou, feliz "por mais que ela tenha tentado disfarçar..."
Suspirou e se preparou para encarar a fúria paterna. Não seria a primeira vez. Mas, certamente, a primeira em que tivera apoio...

sábado, 13 de março de 2010

Para provar que nem tudo são lágrimas pretas...

(o post mais sem noção)

Eu sempre soube que o colégio me fazia mal, mas não tinha noção do quanto até começar a faculdade.
 Que diferença absurda acordar de manhã sabendo que vou simplesmente aprender o que gosto. Eu acordo feliz! Isso porque eu tenho aula no SÁBADO DE MANHÃ. Eu acordo feliz! Percorro o caminho feliz e fico feliz durante as aulas.

 Eu ri quando soube que o carinha da outra sala não gosta de mim porque na primeira aula eu disse "odeio adolescentes." Sem um pingo de irritação, nojo ou preocupação.
 Eu faço o dever de casa! Eu dou risada e me divirto durante as aulas!

 Coisas improváveis, coisas improváveis...

Mas, calma, caros leitores. A que vos fala jamais abandonará os posts depressivos. Afinal, eu ainda tenho todo o resto da minha rotinha, que não se resume à faculdade. Conseguem me imaginar fazendo poesias coloridas? NEVER!
 É como aquela música... Todo mundo só lembra e repete a mesma frase "é melhor ser alegre que ser triste" e simplesmente ignora a "para fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza" e essa sim, amigos, é a minha parte favorita da música que eu nem gosto. Porque ela é puramente verdadeira. (Mesmo que não se esteja fazendo um samba, e sim poesias)

 Além de tudo isso, ainda há o bônus: um novo jeito de aprender, criado pelo meu amigo Daniel. Caso você esteja do lado pink da força, e esteja com problemas para entender regras gramaticais em inglês, ele te ajuda.

vejamos alguns exemplos tirados da aula de hoje:

5- It’s good to run. Running is good.


Arraza substantivando o verbo, ou seja deu a loka virou sujeito faz a bonita e coloca “ing” no final.


7-I work as waiter. I work like a dog.
Essa pirikita é um pouco mais complicada, então para de graça e presta atenção.



8- the waiter was obligated to apologize to my parent for being so rude with him.
Sorry but that pussy again is “apologize” that need have “to” and “for”.. my ass honey :P


(e o professor não entendeu o porque de eu estar rindo alto no meio da aula...)